segunda-feira, 30 de março de 2020

Budismo - Introdução



Saudamos humildemente ao Buda Avalokiteshvara
Saudamos humildemente ao Buda Shakyamuni
Saudamos humildemente a  Kuan Yin
Saudamos humildemente a Tara

Namaskara!

Introdução ao Budismo


foto: https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2018-10/budistas-cristas-religiosas.html

Com muita alegria, iniciamos os estudos e rituais Budistas na Irmandade Polimata, de acordo com os ensinamentos e práticas transmitidas através da misericórdia dos Budas dos três tempos que atuam conosco ensinando sobre desapego, compaixão e o conhecimento transcendente.

A história de Sidarta Gautama ou Siddhāttha Gotama (em páli - língua antiga indiana, próxima daquela falada pelo Buda) vem nos mostrar que através da simplicidade e do Dharma podemos alcançar grandes níveis de transcendência e até mesmo nossa liberação kármica desse plano em que vivemos.

Alcançar a correta visão da realidade e a plenitude na prática de caminhar pelo Caminho do Meio como exalta o Budismo, requer o desenvolvimento de ações e atitudes em busca do despertar de consciência. Assim como Sidarta se retirou em isolamento na floresta para refletir, meditar e alcançar respostas sobre suas preocupações existenciais com a condição humana, nós também podemos começar pelo ato de auto observação perante nossas ações se assim desejarmos.

foto: https://www.ivint.org/vesak-and-buddhism/

Após sua iluminação, Buda retorna para compartilhar seus ensinamentos com as pessoas. Mesmo tendo se questionado em determinado momento, segundo conta a história de Ayacana Sutta (Samyutta Nikaya Vl.1) e outros canônes, na qual ele debateu se deveria ou não ensinar o Dharma aos outros pois estava preocupado que os humanos, tão fortemente influenciados pela ignorância, inveja e ódio, poderiam nunca reconhecer o caminho, que é profundo e difícil de ser compreendido.

Convencido a repassar aquilo que aprendeu com o argumento de que pelos menos alguns iriam entender sua palavra, ele dedica o resto de sua vida a ensinar sua filosofia e forma de enxergar o mundo, o que posteriormente se transformaria no Budismo e suas vertentes.

Namastê!

foto: https://www.123rf.com/photo_24567347_kuan-yin-statue.html

Saudações Budistas

Namastê: Em Sânscrito namas + te = namaste. Significa – Eu me curvo a você – meus cumprimentos, saudações ou reverência a você.
Namaskara: é considerado uma forma ligeiramente mais formal, mas ambas as expressões revelam um grande sentimento de respeito.



Minhas mais humildes reverências! 

Alessandra Simões
(Dirigente TP Campinas)


























quarta-feira, 11 de março de 2020

Satsaṅgas à Śrī Kārttikeya

Satsaṅga à Śrī Kārttikeya


Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārāja Ācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!
Todas as Glórias à Śrī Mahādeva!
Todas as Glórias à Śrī Bhagavan!
Todas as Glórias à Śrī Śakti Devī!
Todas as Glórias à Śrī Śrī Kārttikeya!

Śrī Kārttikeya























Neste mês de março, com muito amor e devoção, celebraremos o nosso primeiro Satsanga nos reverenciando à Śrī Kārttikeya.

Também conhecido por Muruga, Shanmuga, Skanda, Subramanya, dente outros nomes. É a principal deidade cultuada na região sul da Índia, principalmente onde a língua Tamil é falada. No entanto, é uma deidade cultuada também em outras regiões como China, Indonésia, Sri Lanka, bem como em outras tradições para além da shivaíta, como no Jainismo e no budismo.

Existem diversas versões a respeito da história do nascimento de Śrī Kārttikeya. Em algumas histórias ele é tido como filho de Śrī Agni, o Deus do Fogo. De acordo com o Skanda Purana (escritura sagrada) Śrī Kārttikeya é tido como o filho mais velho de Śrī  Mahadeva e  Śrī  Parvati. É dito também que Śrī Kārttikeya não foi nascida do centre de Śrī Parvati, devido a uma maldição que Ela recebeu de Rati, consorte de Kama Deva, que faria com que ela não fosse capaz de gerar um filho.

O advento de Śrī Kārttikeya se deu com no contexto em que Tarakasura, um demônio que havia recebido uma benção de  Śrī  Mahadeva, vinha causando grande distúrbio na criação. A benção que Taraksura havia recebido, fazia com que ele poderia ser morto apenas por um filho de  Śrī  Mahadeva. Essa benção foi pedida por ele ao grande Deus, com o conhecimento de que  Śrī  Mahadeva era um renunciado e, dessa forma, não poderia ter filhos.

Após a união de  Śrī  Śiva e Śrī Parvati, sabendo da maldição que Ela havia recebido, Śrī  Śiva e Śrī Parvati se colocaram a meditar me uma caverna, até que uma bola de fogo surgiu a partir de suas energias cósmicas. Os Devas, preocupados com a situação e com a ameaça de Tarakasura, enviaram Śrī  Agni, que não pôde lidar com aquela bola de energia. Então, ele levou esta bola até Śrī  Gaṅgā, que também não conseguiu lidar com tanto calor. Ela então colocou a bola em um lago, em uma floresta de juncos. 
Então,  Śrī Parvati tirou essa bola de energia a qual somente ela poderia lidar. Assim, a bola tomou a forma de um bebê de seis faces. Dessa forma,  Śrī Kārttikeya ganhou o nome de Śrī Śhanmukha, ou Deus de Seis Faces. Inicialmente ele foi visto e cuidado por seis ninfas aquáticas que representam as plêiadas, ou Krittikas, daí seu nome Kārttikeya.
Śrī Kārttikeya, então, derrota Tarakasura e é tido como o grande general dos Devas.



Por conta disso, um de seus principais aspectos é o de ser conhecido como o deus da guerra. Śrī Muruga tem a lança como sua principal arma, sua montaria é o pavão e também é conhecido por ter seis faces.

Śrī Muruga foi inicialmente uma deidade unicamente dentro do contexto Tamil, retratada na cosmogonia e narrativas dravidinas. Posteriormente foi adotada pelas regiões nortenhas da Índia.


Invocações mântricas para o ritual:

Śrī Kārttikeya Gāyatrī

ॐ तत् पुरुषाय विद्महेमहासेनाय धीमहि।तन्नो स्कन्दः प्रचोदयात्॥

oṃ tat puruṣāya vidmahemahā-senāya dhīmahi ।tanno skandaḥ pracodayāt ॥

Contemplamos Aquele que é o ser primordial,Meditamos n’Aquele que é o grande general.Reverenciamo-nos ao atacante/ao símbolo da fertilidade, para que nos iluminecom sabedoria


Śrī Kārttikeya Mūlamantra

ॐ शरवणभवाय नमः

oṃ śaravaṇabhavāya namaḥ

Reverências Àquele que nascido em uma moita de juncos.






Acompanhe a nossa agenda na página Agenda Polimata.


Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārāja Ācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!


Minhas mais humildes reverências.



quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

ॐ Satsaṅgas à Śrī Lakṣmī e Śrī Gaṇeśa - Encerramento de 2019

Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārājācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!
Todas as Glórias à Śrī Mahādeva!
Todas as Glórias à Śrī Bhagavan!
Todas as Glórias à Śrī Śakti Devī!
Todas as Glórias à Śrī Śrī Mahālakṣmī Devī e Śrī Śrī Mahāgaṇapati!


Śrī Lakṣmī e Śrī Gaṇeśa


Neste mês de dezembro, nos Templos da Ordem Polimata, celebramos o encerramento de mais um ciclo junto aos pés de lótus de Śrī Mahālakṣmī e Śrī Gaṇeśa, agradecendo as oportunidades concedidas em mais uma ano de muito trabalho, superação e devoção.


Śrī Lakṣmī




É a personificação do esplendor, da beleza, da riqueza e da prosperidade dentro da Cultura Védica.

É a śakti de Śrī Viṣṇu, usualmente retratada aos pés de lótus de seu amado, quando este é conceitualizado como Śrī Nārāyaṇa. Assim, é sua contraparte feminina e, enquanto a potência energética do Mantenedor do Universo, é aquela que concede a bênção que permite ao devoto a “identificar e compreender seus objetivos” – eis o significado de seu nome, em sânscrito – além do véu de māyā, a ilusão material que ela mesma manifesta.

É também uma das Grandes Mães do Sanātanadharma. Sob a ótica mais popular, ao lado de Śrī Sarasvatī (consorte de Śrī Brahmā, aquele que cria) e Śrī Pārvatī (consorte de Śrī Śiva, aquele que destrói/transforma), forma a Tridevī – versão feminina da Trimūrti, a Trindade Suprema do panteão hindu.

Iconografia

Em sua iconografia mais usual, aparece com quarto braços, que representam os quarto grande objetivos da humanidade: dharma (a busca pela vida justa, ética e moral), artha (desenvolvimento dos meios materiais), kāma (a realização emocional, o prazer) e mokṣa (a liberação última, alcançada através do autoconhecimento).

As flores de lótus que Śrī Lakṣmī carrega em suas mãos posteriores representam jñāna (o verdadeiro conhecimento), a autorrealização, a consciência, o karman e a pureza, através da analogia da mais linda flor de luz que nasce em meio às águas pantanosas da ignorância.

Em uma de suas mão anteriores, em abhayamudrā, ela concede a bênção do destemor, de onde jorram moedas de ouro, que simbolizam a infinita riqueza material e espiritual de sua natureza. Em sua outra mão, em varadamudrā, concede a bênção da benevolência e caridade (dāna).

Seu vāhana (montaria) é Ulūka, a coruja. Simboliza proteção, paciência, inteligência e sabedoria, mantendo-se atenta na escuridão. Todavia, por ser um animal noturno, que não enxerga de forma plena sob luz do dia, também representa a tendência natural do sādhaka (caminhante espiritual) em buscar excessiva ou exclusivamente a riqueza material em detrimento à prosperidade espiritual.

Śrī Lakṣmī possui oito manifestações secundárias, cujo conjunto é conhecido como Aṣṭalakṣmī (aṣṭa = oito, em sânscrito), relacionadas a oito fontes de riqueza, e que representam as principais potências de Śrī Mahālakṣmī, sua manifestação enquanto a Suprema Śaktidevī:

-       Ādi Lakṣmī: sua manifestação primordial, a śakti de Śrī Viṣṇu;
-       Dhana Lakṣmī: aquela que concede a riqueza material;
-       Dhānya Lakṣmī: aquela que concede a riqueza na agricultura;
-       Gaja Lakṣmī: aquela que concede o poder da realeza;
-       Santāna Lakṣmī: aquela que protege a prole;
-       Vīra Lakṣmī: aquela que concede a coragem e a força;
-       Vijaya Lakṣmī: aquela que concede a vitória sobre os obstáculos
-       Vidyā Lakṣmī: aquela que concede o conhecimento, também nas artes e ciências.


Śrī Gaṇeśa






श्री वक्रतुण्ड महाकाय सूर्य कोटी समप्रभा।
निर्विघ्नं कुरु मे देव सर्व-कार्येशु सर्वदा॥

śrī vakratuṇḍa mahākāya sūrya koṭī samaprabhā।
nirvighnaṃ kuru me deva sarva-kāryeśu sarvadā॥

(Reverências) ao Senhor que tem uma tromba curva, que possui um corpo grande, que tem o esplendor de um milhão de sóis 
Ó Deva, faça com que minhas empreitas sejam livres de obstáculos, estendendo suas bençãos à todos os meus trabalhos, sempre 


Usualmente, também conhecido como Gaṇapati (“Senhor dos Gaṇas”, a guarda de Śrī Śiva), é o deus com cabeça de elefante, uma das Deidades mais populares do hinduísmo.



É a personificação da vijñāna (sabedoria) e de buddhi (intelecto). Resplandecente, é também Śrī Vighneśvara, o “Senhor dos obstáculos”, aquele que abre os caminhos do sādhaka para a realização material, emocional e espiritual, mas que também cria impedimentos que ajudam a fechar as portas das tentações que atrapalham o caminho dhármico.  É “a porta de entrada” do panteão hindu, bem como o Senhor da escrita e do aprendizado.


Iconografia

A cabeça de elefante de Śrī Gaṇapati apresenta uma quase que imperceptível boca e grandes orelhas, uma analogia ao “falar menos, ouvir mais”. Os grandes olhos representam a visão que alcança além da aparente realidade material e a presa quebrada representa o sacrifício dhármico de Śrī Ekadanta (“Aquele que tem somente uma presa”), que autoflagelou-se para registrar em texto a narração do grande épico Mahābhārata, ditado pelo santo Vyāsadeva.

Usualmente é representado com quatro braços. Em suas mão posteriores, segura paraśu (machado), para cortar o denso apego ao mundo material e pāśa (corda), para obstruir ou liberar o caminho do devoto. Em suas mãos anteriores, concede abhayamudrā (a bênção do destemor) e segura um pote de doces (modakas ou laḍḍus), que representam os doces frutos em recompensa ao trabalho dhármico.

Apresenta o abdômen avantajado pois carrega em si passado, presente e futuro: todo o cosmos. Também representa sua generosidade, a sincera e total aceitação e proteção que ele assegura ao Universo.

Possui diversos vāhanas, que variam de acordo com as diversas manifestações de Śrī Gaṇapati: vāsuki (a naja sagrada), mayūra (o pavão), siṃha (o leão), e, o mais famoso, mūṣaka (o rato), que representa tamoguṇa, os desejos.

Dentre as muitas manifestações de Śrī Gaṇeśa, oito delas são destacadas:

- Vakratuṇḍa: aquele que possui a tromba curvada, representa a vitória sobre a inveja;
- Ekadanta: aquele que possui somente uma presa, vale à superação da arrogância;
- Mahodara: aquele que possui uma grande barriga, personifica a derrota da ilusão e da ignorância;
- Gajānana: aquele que possui a face de um elefante, simboliza o triunfo diante da ganância;
- Lambodara: literalmente, “o barrigudo”, representa a conquista da ira;
- Vikaṭa: o deformado, vale ao controle dos desejos;
- Vighnarāja: o rei dos obstáculos, personifica a superação do ego;
- Dhūmravarṇa: aquele que possui cor de fumaça, simboliza a superação do orgulho.

Assim, considerando que Śrī Lakṣmī e Śrī Gaṇeśa não são um casal propriamente dito, como Śrī Rādhākṛṣṇa ou Śrī Pārvatī e Śrī Śiva, a adoração de ambos em conjunto se dá pela similaridade e união complementar de suas simbologias, relacionadas à bem-aventurança e realização, a sutileza e doçura divinas.

Por fim, a riqueza e a prosperidade concedidas por Śrī Lakṣmī só podem ser alcançadas pelo sādhaka que superou os obstáculos de sua vida através do trabalho dhármico ensinado por Śrī Gaṇapati. Da mesma forma, de nada vale o esplendor sem sabedoria, e não se alcança a abundância sem um afiado intelecto.

Invocações Mântricas para o ritual:

श्रीलक्ष्मी
Śrī Lakṣmī


गायत्री
gāyatrī

ॐ श्महालक्ष्म्यै विद्महे
विष्णुपत्न्यै च धीमहि ।
तन्नो लक्ष्मी प्रचोदयात् ॥

auṃ mahālakṣmyai vidmahe
viṣṇupatnyai ca dhīmahi 
tanno lakṣmī pracodayāt 

Contemplamos aquela que é a Suprema Śaktidevī,
Meditamos por compreensão n’aquela que é a consorte de Śrī Viṣṇu
Reverenciamo-nos Àquela que concede a realização de nosso dharma, para que nos ilumine com sabedoria.


बीजमन्त्र
bījamantra

ॐ श्रीमहालक्ष्म्यै नमः

auṃ śrīṃ mahālakṣmyai namaḥ

Reverenciamo-nos à Suprema Saktidevī.

श्रीगणेश
Śrī Gaṇeśa


गायत्री
gāyatrī

ॐ एकदन्ताय विद्महे

वक्रतुण्डाय धीमहि ।
तन्नो दन्तिः प्रचोदयात् ॥

auṃ ekadantāya vidmahe
vakratuṇḍāya dhīmahi 
tanno dantiḥ pracodayāt 

Contemplamos aquele que possui uma única presa,
Meditamos por compreensão n’aquele que tem a tromba curvada
Reverenciamo-nos àquele que possui presas, para que nos ilumine com sabedoria.


बीजमन्त्र
bījamantra

ॐ गं गणपतये नमः

auṃ gaṃ gaṇapataye namaḥ

Reverenciamo-nos ao Senhor dos Gaas.




* Sobre os bījas:

- śrīm: sílaba de força lunar, que remete ao amor e devoção, à beleza, à fé e à rendição. Promove o desenvolvimento positivo junto ao Esplendor Divino;
- gam: de força solar, remete ao elemento terra e à manifestação material, do Dharma. Promove o desenvolvimento do intelecto e da sabedoria.



Para mais informações, acompanhe a nossa agenda em Agenda Polimata e no nosso site www.ordempolimata.com.br




Minhas mais humildes reverências.







*Meus sinceros agradecimentos à Yuri D. Wolf, autor do texto original, que foi aqui adaptado, e grande irmão de caminhada espiritual.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

ॐ Satsaṅgas à Śrī Viṣṇu (II)

Todas as Glórias à Śrī Guru Mahārāja Ācārya Mahāsūrya Paṇḍita Svāmī!
Todas as Glórias à Śrī Mahādeva!
Todas as Glórias à Śrī Bhagavān!
Todas as Glórias à Śrī Śakti Devī!
Todas as Glórias à Śrī Śrī Viṣṇu!
















Neste mês de novembro celebramos nos Templos Polimatas Satsaṅgas à Śrī Viṣṇu, Aquele que tudo permeia e tudo sustenta.

Conforme descrevemos em postagem anterior, Śrī Viṣṇu desce como um Avatar a nosso plano material quando o Dharma encontra-se em desequilíbrio. Dentro de seus dez mais conhecidos avatares, descreveremos aqui brevemente a história de Śrī Vāmana, o anão bhramani.
Śrī Viṣṇu fez seu advento enquanto Śrī Vāmana na Treta Yuga, a segunda das eras, que sucedeu a era da verdade. Ela é assim chamada pois durante essa era houveram três avatares de Śrī Viṣṇu (treta significa um agrupamento de três coisas em sânscrito).
Neste período, o asura Mahabali cresceu em poder de maneira desproporcional.
Quando os devas estavam em desvantagem na batalha com os asuras, Śrī Viṣṇu interveio enquanto Vāmana, que ofereceu à Bali uma trégua: se a batalha cessasse, os devas ficariam apenas com as terras proporcionais a apenas três de seus passos. Vendo o tamanho de Śrī Vāmana, Bali prontamente aceito o acordo.
No primeiro passo, Śrī Vāmana cobriu o céu, com o segundo passo cobriu a terra e com o terceiro o mundo inferior, tomando assim todo o universo de volta e recebendo o nome de Trivikrama (de três passos).
Em uma versão semelhante da mesma história, Śrī Vāmana cobre todos os mundos em seus dois primeiros passos e no terceiro passo Bali oferece sua cabeça à Śrī Vāmana, na qual Ele pisa e envia o asura para o mundo inferior.

Śrī Vāmana pisando na cabeça do asura Bali


Abaixo, compartilhamos um audio do Śrī Viṣṇu Sahasranamam Stotra, um hino védico devocional que cita os mil nomes de Śrī Viṣṇu. Este poema está contido no Mahābhāratam, onde é ensinado por Bhīṣ‍ma. 





Siga a programação dos eventos na Agenda Polimata.


Minhas mais humildes e sinceras reverências,